sábado, 16 de agosto de 2008


O Marinheiro Meditando



O primeiro navio em que embarquei




Passeando no cabo Espichel Sezimbra



Foi tão bom ter o direito a servir a Armada

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

23 de Janeiro de 1943 -Principio de Uma Longa Caminhada

Estava um dia invernoso, o caudal do Rio teimava em subir o que impossibilitava a circulação dos barcos entre as duas margens, juntar a tudo isto continuava a 2ª Guerra Mundial a alastrar-se parecia que o mundo estava a chegar ao fim dada a escasses de alimentos e o dinheiro para os obter no mercado negro. Mas por volta das três e meia da tarde eis que a Dona Elisa Gonçalves de Oliveira dava à luz um rebento do sexo masculino, apesar do mau tempo de boca em a boca a notícia circulou rápidamente por toda a população. Soprava o vento forte, o que dificultava a audição do outro lado do rio, mas a garganta afinada da Ti Olivinha fez-se ouvir e a informação foi dada aos meus avós. Não era aconselhável a travessia, mas o meu avô homem do rio esqueceu-se do perigo que corria e decidiu desafiar a corrente e o temporal, segundo ele o neto tinha de ser visto naquele dia. Apesar da travessia difícil ele conseguiu, a minha avô que dizia que não tinha medo de nada, ficou em terra e enquanto pode berrava para ele voltar, mas ele que era daqueles que não desistia com facilidade, continuou fazendo jus ao seu desejo neste dia ver o seu novo netinho. Obrigado ti Jaquim Guerguenteiro.
As três galinhas que a Ti Elisa tinha criado em casa da avô Mãe Chica para fazer canjas nos primeiros tempos após o parto, fortalecerem-na e permitiram que o recem-nascido tivesse leite materno com abundância,qu só fi interrompido com o começo de nova gravidez e as coisas começaram a complicar-se já que a guerra continuava e as restrições aumentavam em catadupa.