quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sebolido =Sempre contigo = Rio Douro e Sebolido

A ausência fortifica o amor
I
Sempre que falo de ti,
saltita o meu coração.
pelo tempo que parti
para servir em comissão
II
Para que em registo fique,
sabendo não te perder a graça
Quatro anos em Moçambique,
em Metangula, Lago Niassa
III
Foi um tempo muito bom,
tempo muito sentimental
Ficou-me sempre no coração
Recordo-o aqui em Portugal.
IV
É uma terra muito linda
Com paisagem bem vistosa
Mais feliz por ser ainda,
a prestar serviço na Briosa
V
Sentimento fortalecido
Neste tempo de comissão
Rio Douro eCancelos e Sebolido,
Estais-me dentro do Coração

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Jornal de Notícias

Correio = Natal da Criança
Lamentavam-se hoje alguns amigos!... Como era possivel às Televisões apenas e só se deslocarem às casas dos abastados (ricos) para filmarem apenas e só os grandes banquetes de Natal, já que o amor não o podem mostrar seguramente, porque ele não mora lá. Certamente apenas o fazem, pensando que isso lhe dá maiores audiências. Ou então quem sabe, pensam que isso ajuda aqueles que consideram os pobres, e que isso já os satisfazem ao verem esses exageros.
Digo ditos pobres!... Porque o carinho e amor, que pomos em cima da mesa, brotado dos nossos corações, dão-nos uma riqueza de valor incalculável.
Carinho, amor e fraternidade existem nos nossos lares e, não há valores materiais que os possam igualar.
Por mim prefiro continuar a ser pobre, e na ceia de Natal perceber e, sentir que estes valores estão presentes e são partilhados por todos.
Ainda mais rico, porque em cima da mesma está presente o Natal tradicional que era meu, dos meus Avós e meus Pais. Sinto o calor, desse amor que levava a que nesses dias os nossos corações transbordassem de alegria.
Nada existe neste mundo, que me levasse a trocar o meu Natal de Criança nos quais a minha mãe comigo rezava até altas horas da noite, para que o Menino Jesus (Pai Natal) não se esquecesse de mim. Mesmo que de manhã, procurasse e apenas lá estivesse uma bolacha, um peão, ou mesmo um côdea de Brôa cheia de bolôr que a minha prima Barrota (que era deficiente e andava a pedir) tivesse trazido no dia anterior.
Só trocava cada Natal, por esses e todos os meus Natais, onde carinho, amor e fraternidade estão presentes e, no meu coração transborda de alegria ao saber que tenho seguidores, por me ser dado perceber da intensidade com que as minhas filhas também já o sentem.
Ainda neste Natal, tive essa prova/lição, dada pelas crianças, Pais e Avós que o festejaram organizado em conjunto pelo Centro e Junta de Freguesia, que todos em permanente aplausos viveram-no com um calor e amor contagiante.
Aplausos, e pedidos de chamada constantes pelo Pai Natal que querem acreditar que ele existe, que é bom e generoso.
No dia seguinte 22 de Dezembro de 2009, ao lêr no Jornal de Noticias, na página Cartas ao Leitor, vinha escrito em que eu dizia que ele ainda é o que era e a provar que assim é este artigo foi publicado em quatro Jornais.
Mesmo que mais não houvesse neste Natal, também me vai proporcionar enorme felicidade e dar-me -à incentivos para que o ano que se avizinha, eu procure fazer mais e melhor, para que o Pai Natal em Dezembro de 2010 volte de novo a ser generoso e proporcione a todos nós, um próspero ano que se apróxima.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010